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Avaliação da condição financeira da empresa: o coeficiente de independência financeira

A condição para o desenvolvimento e sobrevivência de qualquer empresa é a sua independência financeira e estabilidade. Se a empresa estiver estável, poderá suportar mudanças inesperadas nas condições do mercado. Uma empresa financeiramente independente é capaz de liquidar a tempo em suas obrigações com parceiros, estado, pessoal, fundos fora do orçamento.

A independência financeira da empresa garante sua solvência em condições econômicas normais e com mudanças ocasionais no mercado.

Os principais fatores que determinam a estabilidade financeira e a independência da organização são a estrutura financeira do capital e a política de financiamento de determinados componentes individuais dos ativos (ações e ativos não circulantes). A estrutura financeira do capital depende da proporção de dívida e patrimônio, bem como suas fontes (longo prazo e curto prazo). Portanto, para avaliar a estabilidade financeira da empresa, será necessário analisar não apenas a estrutura dos recursos financeiros, determinar o coeficiente de independência financeira, mas também a direção do investimento de ativos.

A estimativa do nível de sustentabilidade é feita com a ajuda da proporção de capital próprio e empréstimos, índice de solvabilidade (autonomia), índice de manobrabilidade dos fundos (próprios). Utilize também o coeficiente de independência financeira, um indicador da eficácia do uso de fundos próprios e a quantidade de uso de recursos de todos os bens da empresa.

O coeficiente da proporção de fundos emprestados e fundos próprios nos permite caracterizar a estrutura dos recursos da empresa. O indicador é um quociente do montante total de fundos emprestados para o valor do patrimônio líquido. O valor máximo permitido deste indicador é igual a um, o que implica uma proporção igual de ativos próprios e atraídos.

Coeficiente de independência financeira : fórmula

Este indicador é o mais importante na avaliação da situação da empresa. É calculado pela proporção de seus fundos próprios para o volume total de recursos (financeiros). O coeficiente de independência financeira mostra em que medida a empresa é independente de empréstimos externos. Além disso, o indicador caracteriza a capacidade da organização de fornecer suas próprias obrigações externas por meio de seus próprios fundos. Com um valor maior do coeficiente, podemos dizer sobre o melhor estado da empresa, sua menor dependência e maior estabilidade. Às vezes, o coeficiente oposto de independência financeira é aplicado.

Para a análise, também calcula o coeficiente de autonomia (a concentração do seu capital), determinando a proporção de fundos que o proprietário investiu no valor total de sua propriedade. É calculado pela fórmula mostrando a relação entre o patrimônio líquido e a base do saldo do saldo.

O valor normal do coeficiente é de 0,5. Nessa situação, pode-se dizer que a empresa possui recursos próprios e com um mínimo de recursos emprestados. Assim, a empresa pode pagar suas obrigações vendendo a propriedade gerada a partir de suas próprias fontes.

Ao avaliar esse coeficiente, deve-se ter em conta a afiliação da indústria da organização, a disponibilidade de ativos de longo prazo emprestados e outros fatores.

O grau de mobilidade da aplicação da equidade é determinado pelo coeficiente de manobrabilidade. É calculado pela proporção de ativos circulantes para capital próprio.

Apesar de o aumento da independência financeira ser uma tendência positiva, não há nada de errado em atrair capital externo, especialmente se esses ativos não prevalecerem e serão baratos.